quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Só num país como o nosso

Estou indignado. Estou revoltado.
Se tem uma coisa que me tira do sério, que me corroi as entranhas, é a tal da injustiça.

Se você que aprender o que é ser paciente, basta você ser consumidor no Brasil. Infelizmente, apesar de termos uma legislação avançada, na proteção dos direitos do consumidor, a fiscalização, aplicação de penas e cumprimento dela são coisas tão distantes da realidade, que melhor seria que nem a tivéssemos, pois para a grande maioria da população, mesmo aqueles mais esclarecidos, a lei não funciona, não protege.

Vou citar, por puro desabafo aqui, alguns exemplos onde temos o nossos direitos cerceados:

Situação 1: Você chega no posto de gasolina, onde as bandeiras dos cartões de crédito estão estampadas, e verifica que há dois preços para o mesmo produto, variando de acordo com a forma de pagamento. Não sou jurista, mas pelo pouco que sei e conheço das leis, isto é uma arbitrariedade, pois o estabelecimento que se propõe a receber certo tipo de forma de pagamento, não pode cobrar mais caro por isso. Ele pode no máximo, dar um desconto, sobre o total, caso a forma de pagamento escolhida pelo cliente, lhe pareça mais interessante, mas dois preços, isto não pode!

Situação 2: Você chega na padaria, onde novamente estão estampadas as bandeiras dos cartões de crédito aceitos, escolhe os produtos, mas na hora de pagar é informado que há valor mínimo para compras. Isto é outro caso em que há arbitrariedade. Uma vez que o estabelecimento comercial, se propõe a receber o pagamento em qualquer forma, ele não deve e nem pode constranger o cliente a comprar um valor mínimo.

Estes são algumas das situações em que eu já vivi, e que pude me posicionar, mostrando que não aceitaria ter o meu direito anulado, por conta da falta de escrúpulos e respeito às leis que regem nosso país.

Mas a minha indignação agora não se refere a estes casos, mas ela está totalmente direcionada a HP do Brasil, empresa Multinacional que vende equipamentos de informática, tais como Notebooks, Desktops, HandHelds (Pockets), Câmeras digitais, Impressoras, entre tantos outros.

Para encurtar a minha história, fiz uma compra a HP do Brasil, diretamente a ela, pagando através de depósito identificado, no dia 19 de setembro de 2007, e até a data de hoje ainda não recebi a câmera. O aniversário de um ano de meu filho se passou e eu não pude tirar as fotos, afinal a máquina não havia chegado, e hoje, dia 29 de novembro de 2007, dei o prazo final a HP, para receber a máquina até o dia 04 de dezembro de 2007, caso não receba, vou tomar a coragem de novamente me posicionar, requerendo na justiça indenização por danos materiais e morais que a mesma me causou.

Esta é a única forma de “ensinar” às empresas brasileiras, que existem leis, e que estas precisam ser cumpridas. Não estou querendo dizer que você seja uma pessoa, que tudo que acontece, você deve levar à justiça, mas que você deve se posicionar, pois o nosso país está do jeito que está, também, por nossa omissão na cobrança aos governantes de suas responsabilidades.

Só mais uma coisa: Se você pretende comprar produtos da HP do Brasil, sugiro que você leve em consideração que a HP, massacra literalmente, os seus clientes no momento do pós venda. Então pense bem, se vale a pena, comprar um equipamento, que pode precisar da assistência técnica. Há outras excelentes marcas que tratam o cliente com mais dignidade e respeito: Toshiba, Sony, Dell, Positivo, Epson, só para citar. De minha parte, não sugiro e nem compro mais nada da HP.

Bom, esta é a minha opinião.

A pena foi muito severa?

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